Poderá uma ópera ajudar a reflectir sobre a pandemia?
Esta foi a pergunta que tanto eu como o Rui Zink e a Linda Valadas fizemos durante todo o processo criativo. Esta ópera mistura muitos dos sentimentos pelos quais todos passámos: o medo, a solidão, a perda e a incredulidade de inúmeras situações absurdas e cómicas. A ópera é também sobre o regresso à normalidade, pelo qual todos ansiamos.
Luís Soldado
O REGRESSO DA NORMA põe em cena três dimensões. Se o sentido mais imediato para a Norma é a referência à incontornável figura da tradição operática trabalhada por Bellini, em contrapartida nesta interpretação a norma reverbera a ambiguidade vivida ao longo dos últimos dois anos, no contexto da pandemia, com o normal como desejo e fantasma. A ópera estende-se ainda a um contexto mais abrangente que o da presente situação, com nuances que nos convidam a pensar o passado, o presente e o futuro, num convite à vida.
COMPOSIÇÃO LUÍS SOLDADO LIBRETO RUI ZINK ENCENAÇÃO LINDA VALADAS DIREÇÃO MUSICAL RUI PINHEIRO CANTORES SÓNIA ALCOBAÇA (SOPRANO) SUSANA TEIXEIRA (MEZZO SOPRANO) RUI BAETA (BARÍTONO) MÚSICOS FRANCISCO RAMOS (VIOLINO) CÉSAR LUÍS (TROMPA) SOFIA AZEVEDO (VIOLONCELO) ROMEU SANTOS (CONTRABAIXO) GRAVAÇÃO, EDIÇÃO E MISTURA JOSÉ GROSSINHO DESIGN GRÁFICO E FOTOGRAFIAS TERESA PROJECTO AGRADECIMENTOS MUSEU LEONEL TRINDADE, TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS PARCEIROS INSTITUCIONAIS REPÚBLICA PORTUGUESA – MINISTÉRIO DA CULTURA e DIREÇÃO GERAL DAS ARTES APOIOS CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS | CENTRO DE ARTES E CRIATIVIDADE DE TORRES VEDRAS | CÂMARA MUNICIPAL DE MAFRA | CENTRO DE ESTUDOS DE SOCIOLOGIA E ESTÉTICA MUSICAL